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Cibersegurança financeira: por que é tão importante?

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Nos últimos anos os ataques cibernéticos tem aumentado gradativamente e com as fraudes financeiras não é diferente. Roubo de dados, falsificação de documentos, invasão de contas bancárias e vazamento de dados são os golpes mais comuns, que podem facilmente ser impedidos com algumas estratégias de cibersegurança financeira.

É importante lembrar nesse momento que os ciberataques podem atingir empresas de qualquer porte. Por isso, mesmo que dono de uma empresa pequena, é preciso buscar por estratégias de prevenção às fraudes financeiras e entender melhor esse universo. Vamos lá?

O que é cibersegurança financeira?

O avanço tecnológico ligado as transações financeiras podem facilitar a vida de muitas pessoas, mas, ao mesmo tempo, trazem uma série de riscos. Por isso, é tão importante estar atento a eles e implementar medidas de proteção eficazes e duradouras.

É nesse momento que a cibersegurança financeira entra em cena. Trata-se de uma série de medidas tomadas para a proteção de informações financeiras contra ataques maliciosos, violações de segurança e demais fraudes. 

Quais são as principais estratégias de cibersegurança financeira?

As estratégias de cibersegurança financeira são fundamentais para proteger sistemas, dados e transações financeiras contra ataques cibernéticos. Essas estratégias visam minimizar riscos e garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações financeiras. Confira quais são elas:

  1. Criptografia de Dados
  • Proteção de dados em trânsito e em repouso: implementação da criptografia para proteger informações sensíveis, tanto enquanto estão armazenadas quanto durante a transmissão entre sistemas, impedindo que sejam acessadas por partes não autorizadas.
  • Chaves de criptografia fortes: utilização de algoritmos de criptografia avançados e gerenciamento de forma segura as chaves criptográficas para garantir que apenas usuários autorizados acessem os dados.
  1. Autenticação Multifator (MFA)
  • Camadas adicionais de segurança: implementar a autenticação multifator (MFA), que exige mais de um método de verificação para acessar sistemas financeiros, como uma combinação de senha, token, biometria ou dispositivo físico.
  • Redução de riscos de comprometimento: MFA reduz a probabilidade de acesso não autorizado, mesmo que uma senha seja comprometida.
  1. Monitoramento contínuo e detecção de ameaças
  • Sistemas de monitoramento em tempo real: Utilizar ferramentas de monitoramento de rede e sistemas para detectar atividades suspeitas ou anômalas que possam indicar uma tentativa de ataque.
  • Soluções de SIEM: Implementar Sistemas de Gestão de Informações e Eventos de Segurança (SIEM) para correlacionar dados de diferentes fontes e identificar potenciais ameaças em tempo real.
  1. Gestão de acessos e identidades
  • Controle de acessos baseado em funções: restringir o acesso a informações financeiras apenas a funcionários que realmente necessitam delas, utilizando um sistema de controle de acessos baseado em funções (RBAC).
  • Revisões regulares de acessos: realizar auditorias periódicas para garantir que as permissões de acesso estão adequadas às necessidades atuais dos usuários.
  1. Educação e conscientização em segurança
  • Treinamento contínuo para funcionários: prover treinamentos regulares para funcionários sobre as melhores práticas de cibersegurança, incluindo como identificar e evitar phishing, engenharia social e outras ameaças.
  • Conscientização dos clientes: educar os clientes sobre práticas seguras, como evitar redes Wi-Fi públicas ao realizar transações financeiras e usar senhas fortes.
  1. Atualizações e patches de segurança
  • Manutenção de sistemas atualizados: garantir que todos os sistemas, software e dispositivos estão atualizados com os patches de segurança mais recentes para proteger contra vulnerabilidades conhecidas.
  • Gestão de vulnerabilidades: realizar varreduras regulares de vulnerabilidades e implementar correções rapidamente para minimizar as chances de exploração por atacantes.
  1. Plano de resposta a incidentes
  • Preparação para ataques: desenvolver um plano de resposta a incidentes que inclui procedimentos claros para identificar, conter e remediar ameaças, além de comunicar rapidamente os incidentes às partes envolvidas.
  • Testes e simulações: realizar exercícios de simulação de incidentes de segurança para garantir que a equipe esteja preparada para responder eficazmente a um ataque real.
  1. Backup e recuperação de dados
  • Cópias de segurança regulares: realizar backups regulares dos dados financeiros e garantir que essas cópias estão armazenadas em locais seguros e separados da rede principal.
  • Planos de recuperação de desastres: desenvolver e testar planos de recuperação de desastres para restaurar rapidamente sistemas e dados críticos em caso de ataque ou falha de sistema.
  1. Segurança de dispositivos e endpoints
  • Proteção de endpoints: implementar software antivírus, anti malware e firewalls nos dispositivos que acessam redes financeiras, como computadores, smartphones e tablets.
  • Políticas de BYOD (Bring Your Own Device): estabelecer políticas claras para o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, garantindo que eles cumpram os padrões de segurança da empresa.
  1. Parcerias e colaboração
  • Colaboração com parceiros de segurança: trabalhar em conjunto com provedores de segurança cibernética, instituições financeiras e órgãos reguladores para compartilhar informações sobre ameaças e adotar as melhores práticas de cibersegurança.
  • Inteligência contra ameaças: utilizar serviços de inteligência de ameaças para ficar atualizado sobre novas vulnerabilidades e técnicas de ataque que podem impactar a segurança financeira.

Estas estratégias, quando implementadas de maneira integrada e contínua, ajudam a proteger as organizações financeiras contra as diversas ameaças cibernéticas, garantindo a segurança das transações e a confiança dos clientes.

Por que a cibersegurança financeira é tão importante?

A cibersegurança financeira é extremamente importante porque protege o coração das operações econômicas modernas: as transações financeiras e os dados sensíveis. 

Com o avanço das tecnologias digitais, as instituições financeiras e os indivíduos estão cada vez mais expostos a ameaças cibernéticas, como hackers, malware, e fraudes online. 

Esses ataques podem resultar em perdas financeiras significativas, comprometer a privacidade dos clientes, e prejudicar a reputação das organizações. Qualquer violação de segurança pode não só impactar diretamente as vítimas, mas também criar instabilidade no mercado e minar a confiança pública nas instituições financeiras. 

A conformidade com regulamentações rigorosas e a implementação de medidas de segurança robustas são necessárias para prevenir incidentes de segurança e garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados financeiros. 

Assim, a cibersegurança financeira não é apenas uma questão técnica, mas uma necessidade estratégica para proteger os interesses econômicos em uma sociedade cada vez mais digitalizada.