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Autenticação multifatorial: o que significa e por que é importante?

autenticação multifatorial
Uma das estratégias mais eficazes para proteger dados sensíveis é a autenticação multifatorial (MFA, do inglês Multi-Factor Authentication). 

Este método adiciona camadas extras de segurança ao processo de autenticação, dificultando o acesso não autorizado, mesmo que senhas sejam comprometidas.

Vamos juntos entender o que exatamente pode ser definido como autenticação multifatorial, como ela funciona, seus benefícios, e por que é essencial para proteger informações no cenário digital atual? Siga a leitura até o final para aprender!

O que é Autenticação Multifatorial?

A autenticação multifatorial é um mecanismo de segurança que exige que o usuário forneça dois ou mais fatores de autenticação independentes para confirmar sua identidade antes de acessar um sistema, conta ou dispositivo.

Os fatores de autenticação geralmente se dividem em três categorias:

  1. Algo que você sabe: uma senha, PIN ou resposta a uma pergunta de segurança.
  2. Algo que você tem: um token físico, smartphone ou cartão inteligente.
  3. Algo que você é: biometria, como impressão digital, reconhecimento facial ou íris.

Ao combinar esses fatores, a MFA torna muito mais difícil para cibercriminosos invadir sistemas, pois a quebra de um único fator não é suficiente para obter acesso, é necessário, portanto, que todos os fatores de autenticação sejam atendidos corretamente.

Passo a Passo do Processo MFA

Imagine que você esteja tentando acessar sua conta bancária online. Após digitar sua senha, o sistema envia um código para o seu celular. Você insere esse código no site, confirmando sua identidade. Mesmo que alguém descubra sua senha, não terá acesso sem o código adicional.

Ou seja, para acessar a conta bancária, e outros recursos, com o uso da autenticação multifatorial, ocorre um acesso em três etapas:

  1. Credenciais básicas: o usuário insere suas credenciais primárias, como nome de usuário e senha.
  2. Autenticação adicional: após validar as credenciais básicas, o sistema solicita um segundo fator, que pode ser um código enviado por SMS ou e-mail, ou um token gerado por um aplicativo de autenticação, como Google Authenticator ou Authy, ou até mesmo um dispositivo USB físico, como uma chave de segurança.
  3. Acesso concedido: somente após a verificação de ambos os fatores o acesso é liberado.

Por que a Autenticação Multifatorial é importante?

O principal motivo para utilizarmos esse recurso com cada vez mais frequência, é que as senhas, por si só, já não são mais suficientes para trazer segurança. Isso porque apesar de serem amplamente utilizadas, estão muito vulneráveis a ataques como Phishing, força bruta e vazamento de dados.

Nesse contexto, a MFA adiciona uma camada extra, tornando esses métodos ineficazes mesmo se as senhas forem comprometidas. Essa camada de segurança reduz significativamente a probabilidade de acesso não autorizado, protegendo contas de e-mails, redes sociais, sistemas corporativos e dados confidenciais, por exemplo.

Além disso, muitas regulamentações de segurança de dados, como a LGPD, GDPR e PCI DSS, exigem o uso de autenticação robusta para proteger informações sensíveis. Implementar a MFA ajuda as organizações a estarem em conformidade.

Tipos de fatores de autenticação utilizados na MFA

  1. Baseados em senhas ou PINs

São o método mais comum, mas também o mais vulnerável se usados isoladamente.

  1. Tokens físicos ou digitais
  • Chaves de segurança USB: dispositivos que se conectam ao computador para validar a identidade.
  • Aplicativos de autenticação: geram códigos únicos, atualizados a cada 30 segundos.
  1. Biometria
  • Impressões digitais.
  • Reconhecimento facial.
  • Escaneamento de íris ou retina.
  1. Mensagens ou chamadas telefônicas

Códigos temporários enviados por SMS ou ligação, amplamente utilizados, mas com vulnerabilidades conhecidas (como ataques de SIM swapping).

  1. Geolocalização e análise de comportamento

Soluções avançadas verificam a localização ou padrões de comportamento do usuário (horário, dispositivo, etc.) para identificar atividades suspeitas.

Como implementar a MFA em sua empresa?

Em primeiro lugar, determine os sistemas e usuários mais críticos e priorize a MFA nesses pontos. Depois, pesquise soluções que atendam ao seu orçamento e às necessidades específicas do seu negócio. Exemplos incluem Google Authenticator, Okta e Microsoft Authenticator.

Definidos esses parâmetros, garanta que os colaboradores entendam a importância da MFA e saibam como utilizá-la corretamente. Lembre-se que a segurança cibernética é um processo contínuo. Revise regularmente os métodos de autenticação utilizados e esteja atento a novas ameaças.

Seja para proteger contas pessoais ou sistemas corporativos, investir na MFA é essencial em um cenário de ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas. Implementar essa solução é um passo estratégico para aumentar a confiança e a resiliência de sua organização no ambiente digital.